A gente sabe que uma nova temporada de Gilmore Girls pode estar meio longe de acontecer, mas e se no lugar disso, que tal a Netflix simplesmente lançar um especial de gravações da dupla de Palladinos vendendo o revival para eles? Seria um sucesso de audiência garantido. Por quê? A gente explica.
Em entrevista exclusiva ao jornalista Michael Ausiello em novembro do ano passado, Daniel Palladino contou que ele e sua mulher, a criadora da série, Amy Sherman-Palladino, prepararam uma esquete de uma hora de duração dos quatro episódios e a apresentaram a três possíveis compradores (incluindo a Netflix, que venceu a disputa). Em cada uma das três reuniões, “éramos eu, Amy e dois executivos da Warner Bros.”, ele relembra. “E daí entrávamos nos detalhes”.
“Amy e eu encenávamos alguns momentos cruciais dos diálogos — especialmente os de comédia, porque não faríamos justiça apenas descrevendo-os — com uma performance”, ele explica. Caso contrário, teria ficado muito monótono ao longo de uma hora. Havia monólogos inteiros de Lorelai que Amy faria. Eu também fazia Lorelai às vezes. Em outras, dividíamos os diálogos. E às vezes fazíamos em pé. É a forma que sempre moldamos as coisas — com muito diálogo e muita entrega”.
A dupla ia às sessões de demonstração apenas com comprometimentos verbais por parte do elenco. “Falamos com os quatro principais — Lauren [Graham], Alexis [Bledel], Scott [Patterson] e Kelly [Bishop]”, pontua Palladino. “E perguntamos a eles: ‘Se fizéssemos, vocês fariam?’. Se algum deles tivesse dito que não faria, nem teríamos seguido em frente”.